Ei, você aí: passou do tempo de pensar que criança de 0 a 6 anos não
aprende, de fato, na escola, pois “só” brinca.Também não dá mais para
achar que é cedo para entender linha pedagógica, diferenciar
construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori,
Jean Piaget ou Rudolf Steiner.Além de descobrir se está perto de casa,
quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentação oferece e
se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola
vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente
social mais importante depois da família.
Educação
infantil pode ser mais importante do que o curso superior? Sim. É quando
a criança experimenta o prazer pelo aprender e começa a gostar dela (ou
não). A escola aguça a curiosidade da criança e diz a ela “olha que
interessante é a vida!”.
Está se achando neurótico por já
imaginar vestibular, faculdade e carreira profissional? Não se
martirize. O futuro começa agora e por isso é hora de decidir se vai
priorizar uma formação humanista em que se preza a criação de um ser
crítico e capaz de tomar decisões ou optar por um perfil mais
pragmático, em que o foco é o conteúdo, voltado para o vestibular e o
êxito profissional. Ou tudo isso junto se for possível. Ou equilibrar.
Escolinha?!
Por essas e outras, chamar de “escolinha” soa pejorativo. O termo não
existe à toa. A sociedade demorou a entender que infância é um período
importante e as crianças são diferentes em determinadas idades. Para ter
uma idéia, faz somente dez anos que o Ministério da Educação — com a
promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação
infantil como parte da educação básica de qualquer brasileiro. Isso
reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras coisas,
indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que
educação infantil tem de ir muito além da “tia”, das recreações, do Dia
das Mães ou das canções de Natal. O seu filho precisa estar em um local
com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em
propostas pedagógicas muito bem fundamentadas.“Escola infantil não vive
de improviso e não é um parque de diversões”, diz o educador Marcelo
Bueno, coordenador pedagógico da escola Estilo de Aprender. Renata
Americano vai além: “É o pedaço mais precioso da vida, porque é quando
está se formando a identidade da criança!”.
O período se resume em estar com os outros. “Aprendem a ser e a conviver. É a fase do ‘como’: como eu escovo os dentes, como eu lavo as mãos, como eu seguro o lápis, como eu brinco,como eu corro,como eu pulo. Ou seja: ‘como sou’, ‘como devo ser’ e ‘como faço para ser’”, diz Karina Rizek Lopes, coordenadora da Área de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Além do desenvolvimento físico da criança, também acontece o psíquico e o do caráter”, afirma Quézia Bombonatto, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
O período se resume em estar com os outros. “Aprendem a ser e a conviver. É a fase do ‘como’: como eu escovo os dentes, como eu lavo as mãos, como eu seguro o lápis, como eu brinco,como eu corro,como eu pulo. Ou seja: ‘como sou’, ‘como devo ser’ e ‘como faço para ser’”, diz Karina Rizek Lopes, coordenadora da Área de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Além do desenvolvimento físico da criança, também acontece o psíquico e o do caráter”, afirma Quézia Bombonatto, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
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